segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O PASSE NO HANDEBOL

De acordo com REIS (2006), “Passes – São movimentos que permitem a bola ir de um jogador a outro, desta forma ele necessita sempre da interdependência de no mínimo duas pessoas.”
Ainda segundo a autora, os tipos de passes podem ser classificados da seguinte maneira:
  • Passes acima do ombro: podem ser realizados em função da trajetória da bola para frente ou oblíquo, sendo que ambos podem ser: retificado ou bombeado.
  • Passes em pronação: lateral e para trás.
  • Passes por de trás da cabeça: lateral e diagonal.
  • Passes por de trás do corpo: lateral e diagonal.
  • Passe para trás: na altura da cabeça com extensão do pulso.
  • Passe quicado: quando a bola toca o solo uma vez antes de ser recepcionado pelo companheiro, nesse tipo de passe a bola é atirada ao solo em trajetória diagonal.
Reis ainda destaca que Greco & Ribas (1998) apresentam o passe em trajetória parabólica.
REIS (2006) ainda afirma que:
Nem todos os passes acima descritos foram apresentados pela literatura específica do método parcial do ensino do handebol. A literatura apresentava até meados de 1990 apenas os seguintes tipos de passes no handebol: acima do ombro, por trás da cabeça – sem as classificações em função de trajetórias, por trás do corpo – também sem as classificações em função de trajetórias e o passes quicado. A respeito do passe de ombro, a literatura não incluía os passes retificado e bombeado como uma variação do passe de ombro.
A visão tradicional de ensino do handebol costuma, ensinar os passes com base emestereótipos (modelos ideais), ao considerar que cada um deles deve ser ensinado de maneira isolada, como se uma habilidade motora adquirida sobre a forma de exercícios analíticos fossem expressas em ambiente de jogo apenas pelo seu ensino repetitivo e descontextualizado.
Sob uma perspectiva inovadora de ensino do handebol, baseada em premissas que defendemos nesse site, os tipos de passe não serão alvo de ‘pedagogização’, logo, o professor deverá criar jogos nos quais a intenção de passar seja vivida expressamente.
Ou seja, pouco importa aprender um ato motor se este não foi executado intencionalmente, visando resolver problemas. Logo, os tipos de passe não importam, na verdade importa ‘como passar’ de acordo com as ‘razões de executar esse passe’.

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